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Diretor de empresa que administra Saúde de Cuiabá é afastado em operação que investiga contratação ilegal e associação criminosa

Ação determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores em mais de R$ 3,9 milhões. A ação determinou o sequestro de imóveis e v...

Diretor de empresa que administra Saúde de Cuiabá é afastado em operação que investiga contratação ilegal e associação criminosa
Diretor de empresa que administra Saúde de Cuiabá é afastado em operação que investiga contratação ilegal e associação criminosa (Foto: Reprodução)

Ação determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores em mais de R$ 3,9 milhões. A ação determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores em mais de R$ 3,9 milhões Polícia Civil A Polícia Civil cumpriu 16 mandados contra investigados por um esquema criminoso na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, na manhã desta terça-feira (17). Entre os alvos, está o diretor da empresa, Giovani Koch, que foi afastado do cargo. Ação foi realizada durante a Operação Athena, que determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores em mais de R$ 3,9 milhões. A prefeitura informou que não vai emitir nota a respeito da ação. Segundo a Polícia Civil, a investigação apontou o cometimento dos crimes de peculato, contratação direta ilegal e associação criminosa. Veja nomes dos alvos da operação Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Os investigados ainda são alvos de outras medidas cautelares, sendo elas: Proibição de manterem contato entre si Proibição de acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá Comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades Proibidos de se ausentar da comarca sem autorização judicial e entrega dos passaportes Suspensão de novos contratos Ainda de acordo com a polícia, a empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e os representantes também foram proibidos de fazer novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá. O g1 tenta contato com representante da empresa. A Polícia Civil também proibiu a administração do município de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras. Outra operação na Saúde Na última sexta-feira (13), a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão, bloqueios de bens e sequestro de valores contra investigados de falsificar contratos na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, em 2022. A ação, que afastou um servidor do município e bloqueou mais de R$ 721 mil. A respeito dessa operação, o município informou que o pagamento dos dois processos indenizatórios investigados foram realizados somente após a comprovação dos serviços prestados, e que, no dia, não teve acesso ao processo da investigação. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Segundo a polícia, o servidor afastado é da Secretaria Adjunta de Saúde do Município de Cuiabá. Além disso, também foi determinado o sequestro de um imóvel, 13 veículos e um barco de pesca. As investigações apontaram que a ECSP realizou, em 2022, dois processos de pagamento, sem licitação, com a finalidade de simular a contratação de uma empresa de consultoria de tecnologia de informação que, ao que tudo indica, não prestou os serviços devidos, embora tenha recebido, à época, R$ 663,5 mil, em dois pagamentos, e que esse valor teria sido desviado dos cofres da Saúde Pública do município.